Todas as situações que estão alheias a nós, decisões que não dependem de nós para serem tomadas, que simplesmente nos foram impostas, provocam o seguinte questionamento: “ISSO NÃO É CULPA MINHA… é culpa de fulano, de ciclano, eu fui vítima dessa situação, o que mais eu poderia fazer?” Por aí vão as falas. As pessoas que costumam “jogar as culpas” para os outros, mal sabem o que de fato está em jogo quando fazem isso, e nada mais é, do que o controle da sua própria vida. Como assim?
Alguns elementos dos acontecimentos do nosso dia a dia, realmente não dependem de nós. Se vai chover ou não, se as condições de alguma situação vão nos favorecer ou não, se vamos ter apoio das pessoas que imaginávamos que nos apoiariam, se acontecerá algum incidente no meio do caminho ou não, são coisas que não nos compete decidir ou ter qualquer influência. Você há de me perguntar… “Poxa vida, o que eu faço sobre isso então? E se realmente tudo ao meu redor der errado?” E eu posso te responder categoricamente: ACEITA QUE DÓI MENOS, MEU BEM! Se você não pode controlar, qual o propósito de sofrer sobre isso?
Por exemplo, se eu não tenho controle nenhum sobre uma pessoa, e nem de fazer com que ela mude, ACEITE ELA COMO ELA É. Se eu não posso mudar nada do que eu vivi no passado, ora, ACEITE O PASSADO COMO ELE É. Se eu não tenho controle algum sobre o que vai acontecer no futuro, meu bem, ACEITE ELE DO JEITO QUE ELE É. Situações incontroláveis permanecerão assim. Esse é o grande passo para a autorresponsabilidade. Pois, quando você entende que você é impotente sobre determinadas situações, você se abre para todas as possibilidades de real controle, e são as que envolvem apenas você! Todas as soluções moram aí. Se por um lado eu não posso controlar alguém, e nem de fazer com que ela mude, POSSO DECIDIR interagir com ela de outra forma. Se por um lado eu não posso mudar o passado, eu POSSO DECIDIR mudar minha percepção sobre tudo que já aconteceu. Se eu não tenho controle sobre o futuro, EU POSSO DECIDIR estabelecer objetivos e metas e me preparar para alcançá-los!
Quando você assume verdadeiramente quais são suas responsabilidades, frente às responsabilidades alheias, você consegue ativar todo o seu poder sobre a sua própria vida. Eu te garanto que não tem nada mais gostoso nesse mundo do que se ver tomando decisões autorresponsáveis, onde só você tem o controle de tudo, onde só você é o protagonista da sua vida. Se você se viu em alguma situação onde você ficou na platéia do teatro da sua própria história, ou como coadjuvante dessa peça, repense e retome o seu verdadeiro papel.
Um grande termômetro para saber se você está no controle ou não é: quantas vezes você se vê chatead@ com alguém, com uma situação, ou com sua vida como um todo? Estar chateado, significa que você entregou seu poder pra algo ou alguém. Eu te desafio a recuperar o seu poder de volta! Decida o que você pode fazer para controlar a si mesmo diante da suas condições, sejam elas quais forem. No processo de Coaching, o papel do Coach é justamente, te ajudar a retomar o caminho da autorresponsabilidade, ou de encontra-lo caso você não tenha encontrado.
Espero que esse simples texto te provoque profundos insights sobre o rumo da sua vida pessoal e profissional! Me conte aqui o que pensou sobre isso, ok?
Forte abraço!
